O Estresse é definido como uma reação fisiológica atípica que surge dentro do corpo em resposta a lesões imaginárias ou reais e vários estímulos infligidos no corpo. Em razão disto, como forma de tratamento anti-estresse as Terapias Complementares, a exemplo da Aromaterapia vêm sendo aplicadas cada vez mais em estudos clínicos (SCHNEIDERMAN; IRONSON & SIEGEL, 2005; LEE et al., 2017). A aromaterapia pode ser definida como uma terapia complementar, que utiliza óleos essenciais (Ó.E.), extraídos de partes vegetais como de flores e folhas e são utilizados para tratar e/ou prevenir doenças como infecções e outros agravos, através da inalação ou absorção da pele. Dependendo dos fitoconstituintes presentes, os Ó.E. possuem uma diversidade de efeitos tais como antibacterianos, anti-inflamatórios, imunomoduladores e outros incluindo o anti-stress. (DIMITRIOU et al., 2017; STEFLITSCH,W. et al., 2008). Esta investigação objetiva identificar estudos atualizados acerca dos usos e benefícios dos Ó.E. em indivíduos com sintomas reconhecidos de estresse. Este estudo é do tipo Revisão Bibliográfica realizado a partir das bases de dados eletrônicas PubMed, ScienceDirect, Cochrane, Scopus, Springer, PEDro, SciELO e BVS, que foram pesquisadas para identificar que tipos de estudos estão sendo desenvolvidos acerca da Aromaterapia e Estresse. Identificando artigos publicados em inglês, português e espanhol na pesquisa, A estratégia de busca utilizada foi “aromatherapy AND stress”. Os Critérios de Inclusão foram: Artigos publicados entre 2012 e 2017; Estudos que utilizem a Aromaterapia para redução do Estresse e Ensaios Clínicos e Estudos com Seres Humanos. As buscas resultaram em 882 artigos, sendo apenas 17 artigos incluídos no total. Destes, tiveram eficácia 52,94% usando essência de lavanda; 11,76% não relataram qual tipo de aromaterapia foi empregada e 36,30% realizaram estudos com outros Ó.E., como a sinergia (mistura) com limão, eucalipto, árvore de chá, hortelã-pimenta; bergamota; fragrância de yuzu, enxaguatório de hortelã, limão, e óleo ylang ylang; óleo de jojoba e Petitgrain. Foi verificado dados expressivos em estudos realizados com enfermeiros (23,52%), adultos saudáveis (29,41%) e professores de escola (11,76%). Conclui-se, que se faz necessário a realização de novos estudos acerca da utilização da aromaterapia a fim de reduzir o estresse, com outras populações replicando os estudos e identificando sua real eficácia, assim como os protocolos a seguir.