A ecologia possui diversas interações das quais originou outras denominações derivantes, e o uso do prefixo Eco também se fundiu em outras expressões, cunhando assim outras terminologias que vão retroalimentando e trazendo outras perspectivas das ecologias. Considera-se a coexistência de todas ecologias – radical, profunda, espiritual, humana, integral, interior, social, ambiental e mental – que surgiram pela compreensão humana em determinado contexto histórico da percepção de necessidades, potencialidades e possibilidades de interação e contribuição em realidades vislumbradas por ser precursores em suas pesquisas e revelações. A ecologia apresenta relevância ao ser humano enquanto condição sistêmicas na complexidade de suas relações e habitat, no ecossistema que pertence, dos organismos que o constituem, da relação com toda a dinâmica com a natureza, ao qual ele afeta e é afetado. O adoecimento do corpo-mente-espírito não precisa ser o único caminho para o despertar do ser para a sua natureza. A ecologia de si vem de uma epistemologia do cuidado para o não viver em uma deriva de isolamento que promove o adoecimento. As práticas ecológicas fortalecem as relações de cuidado das tradições de cultura popular e das práticas integrativas e complementares como caminho que busca as origens de cura e autocura do ser em um viver mais integrado com a natureza. Na compreensão da construção teórica-histórica evolutiva do conceito de ecologia e o do surgimento de novas perspectivas derivantes deste, este trabalho objetiva, a partir de uma pesquisa de doutorado em andamento, realizar uma revisão de literatura do tema ecologia que conduzam ao vir a ser ecologia de si. Embasada na fenomenologia de Si e da percepção ecológica oriunda da cosmologia espiritual em consciência manifesta no conhecimento de Si mesmo.