PEDROSA, Natalia Leite et al.. Quedas na população idosa. Anais III CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/3121>. Acesso em: 13/11/2024 06:00
QUEDAS NA POPULAÇÃO IDOSANatalia Leite Pedrosa (UFPB)Kelma Rayanne Santos Moura (UFPB)Débora Cristina Alves Barros (UFPB)Leila de Cássia Tavares da Fonsêca (UFPB)RESUMOIntrodução: O aumento da população idosa ocorre de forma rápida em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. Consequentemente está ocorrendo transformações com mudanças no perfil de morbimortalidade dessa população, o que gera preocupação, tendo em vista a qualidade de vida dos mesmos. Nessa faixa etária, as quedas são consideradas como preocupantes, pelas suas sequelas, e são conceituadas como o deslocamento para um nível inferior à posição inicial, não intencional e com incapacidade de correção em tempo hábil, comprometendo a estabilidade da pessoa. Consideradas até como um evento normal na terceira idade, devido a sua alta prevalência em pessoas idosas. Objetivo: Descrever a prevalência das quedas na população idosa atentando para os fatores de risco. Metodologia: Pesquisa de estudo de Revisão Sistemática da Literatura, do tipo descritiva, baseada em artigos contidos nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO e LILACS, a partir dos seguintes descritores: envelhecimento, quedas e idoso. Resultados: As quedas entre idosos merecem destaque devido à alta morbidade e mortalidade advindas desse evento, ao elevado custo social e econômico consequentes das lesões provocadas e por serem episódios passíveis de prevenção. Para manter a estabilidade postural quando em pé, o cérebro necessita processar velozmente sinais que vêm dos sistemas visual, vestibular e somatossensorial. O equilíbrio entre esses sistemas pode se deteriorar quando qualquer um desses sistemas falha individualmente ou coletivamente, e essa deterioração decorre tanto de um processo natural associado ao envelhecimento quanto do resultado de alguma doença. Além de fraturas, as quedas geram diminuição da qualidade de vida, medo de andar e perda da capacidade de realização de tarefas do dia-a-dia, tornando-se uma das principais causas de hospitalização (40%) e morte em pacientes geriatras. As causas das quedas advêm de diversos fatores, tanto extrínsecos (alteração no ambiente, iluminação inadequada) como intrínsecos (doença física e alterações neurológicas), o uso de muitos medicamentos e abuso de álcool e drogas. Conclusão: Devido às quedas serem responsáveis pela diminuição da capacidade funcional e da qualidade de vida da população idosa, a equipe de enfermagem deve incentivar os pacientes e suas famílias a realizarem mudanças tanto no estilo de vida quanto no ambiente. Grande parte dos idosos são portadores de diversos distúrbios e por isso tornam-se clientes mais complexos e que exigem do enfermeiro mais tempo para prestação de cuidados, e por isso é de grande importância que a equipe mantenha-se ao lado desse paciente, monitorando-o continuamente e passando segurança para que ele possa se recuperar o mais rapidamente possível. Logo, faz-se necessário individualizar o cuidado, com o intuito de diminuir e compensar as limitações inerentes à idade e debilidade da velhice.