Com o advento das redes sociais na internet (Facebook, WhatsApp, YouTube) novas possibilidades de aquendação - (homo)eroticidade, sociabilidades, comunicação, conhecimento, solidariedade -foram potencializadas. Isso se deve ao fato dessas redes agruparem sujeitos que partilham dos mesmos desejos, afetos e prazeres numa mesma ambiência. A presente pesquisa – de inspiração cartográfica - tem por objetivo articular problematizações relacionadas aos modos de produção de significados e das redes de conhecimento sobre (homo)sexualidade, gênero e envelhecimento, a partir do grupo de Facebook “E aí, bateu?”. O trabalho cartografa algo da agonística do corpo e prazer e encontra-se articulado com o campo dos estudos de gênero e sexualidade em perspectiva discursivo-desconstrucionista, interseccionado em gênero, raça e geração (entre outros marcadores de diferença). A partir das práticas dos usuários no grupo, a pesquisa em tela mapeou redes enunciativas que indicam (alguma ) dissidência à heterocisgerontonorma, bem como acompanhou partilhas de desejos e de prazeres em modo on line.