O artigo busca investigar representações de masculinidades negras através da categoria patrão. A performance, ficcional, mas também real configurada no bojo do pagode baiano se mostrou importante meio de analisar masculinidades em contextos periféricos. Procurou responder a seguinte pesgunta: Como as categorias de sexualidade, raça e masculinidades se articulam nas trajetórias de jovens homens auto identificados negros com idades entre dezesseis e vinte e um anos? Na abordagem metodológica foi elaborado um entrelaçamento de falas, letras de músicas, campo etnográfico e audiovisual dos principais ícones do patrão encontrados na internet. O local selecionado para cartografia etnográfica foi à comunidade de Pau Ferro na cidade de Jequié BA, na qual experimentamos a partir das noções dos participantes/parceiros e da pesquisa em si de forma prática os principais temas suscitados pela categoria. Para isso, foram realizados dez entrevistas semi-estruturadas, seis Grupos Focais, além da própria pesquisa empírica entre dezembro de 2014 e março de 2016.