JESSICA JONES: CONSTRUÇÃO DA PERSONAGEM E A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NOS QUADRINHOS E NA TELEVISÃO
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Observamos como esse lugar de poder dos autores e autoras de abuso é construído, identificando através da Microfísica do Poder de Michel Foucault e verificando como este poder é salvaguardado quando tratamos de violências de ordem psicológica, dificultando o enfrentamento de questões que possuem raízes culturais. \r\n Metodologicamente o artigo se debruça na análise da narrativa da primeira temporada da série Jessica Jones do universo MARVEL na Netflix, analisando os treze episódios a partir d’A linguagem Cinematográfica (2005) de Marcel Martin, destacando as situações lidas como violência de gênero ou analogias e metáforas para as mesmas. Considerando a direção de arte, roteiro, montagem e fotografia como meios cruciais que produziram imagens que retratavam sensações de submissão, impotência e pânico das vítimas destas relações, possibilitando esta leitura crítica de forma interdisciplinar sobre o universo dessa personagem.\r\n Foram consideradas também na análise as histórias em quadrinhos Alias das edições 24 a 28 distribuídas pelo selo MARVEL, que contem quadros que ilustram de forma alegórica e em algumas situações de forma literal, a realidade e os estigmas de mulheres e dissidentes de gênero e sexualidade, que sobrevivem a vários tipos de relações agressivo-abusivas. As variantes de violência observadas tanto no produto audiovisual, como nos quadrinhos, podem vir a acontecer em qualquer vinculação onde é observada relação de poder, ultrapassando a normatividade de gênero e interseccionando com uma série de outras identidades. 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