A discussão que se busca aqui, de forma inovadora e ao mesmo tempo desafiadora está em dialogar numa linha epistemológica e sem disputas aspectos da filosofia, da lingüística e da contemporaneidade social a partir da palavra e do saber (fenomenológico), integrando ao dilema de uma questão polêmica como diversidade sexual. Tudo isso ancorado em um suporte mitológico de imenso valor como “O homem e seus símbolos” na perspectiva de Jung. São reflexões que vão de Heidegger a Foucault passando por Austin, Baktin, Tedesco e Candelero e ainda referências a documentos, como a Declaração Universal dos direitos do homem e a constituição federal do Brasil. A idéia é organizar um debate progressista na história social envolvendo a discriminação através da palavra com as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis. O texto integra uma intencionalidade de trazer de forma natural apelos e gestos ao pensamento humano, focado em temas cujas ideias se relacionam em igualdade e contradições, originadas na subjetividade humana.