Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

SUPLEMENTAÇÃO DA MELATONINA COMO ALTERNATIVA TERAPÊUTICA PARA INSÔNIA

Palavra-chaves: MELATONINA, INSÔNIA, PINEAL, DISTÚRBIOS DO SONO, DISTÚRBIOS DO SONO Pôster (PO) AT-01: Medicina
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      A melatonina é um neuro-hormônio produzido pela glândula pineal, que utiliza a serotonina como precursor. Desempenha fundamental papel na regulação do ritmo circardiano de sono-vigília e da temperatura corporal. Assim, a redução de sua síntese e de sua secreção pode acarretar graves distúrbios do sono. Apesar de sua comercialização não ser regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), seu uso como insumo farmacêutico tem se mostrado eficaz no tratamento da insônia, apresentando aspectos relevantes quando comparados a terapia convencional, como um menor número de efeitos adversos.\r\n
         A secreção de N-acetil-5-metoxitriptamina, comumente denominada de melatonina, ocorre exclusivamente à noite, normalmente 2 horas antes de dormir, com variações dependendo do cronótipo do indivíduo e é determinada pelos níveis de luz - no escuro, o núcleo supraquiasmático deixa de inibir o núcleo paraventricular que age na pineal estimulando sua secreção. É uma substância lipossolúvel, isto é, com um fácil deslocamento transmembrana. Possui alta afinidade com a albumina, mas é dificilmente armazenada. Assim, sua ação depende quase exclusivamente de sua secreção momentânea. \r\n
        Apesar de seu mecanismo exato de atuação ainda não estar elucidado, considera-se que a melatonina induza o sono através da redução da temperatura corporal e de sua ação no centro hipotalâmico do sono (SILVA, 2013). Nesse contexto, as complexas vias neuroanatômicas, que comunicam a pineal ao hipotálamo, estabelecem um ciclo circadiano de secreção de melatonina relacionado com variações sazonais, fisiológicas e comportamentais. Isso confirma um possível uso da melatonina exógena para o tratamento de distúrbios do sono, como coadjuvante ou como substituto de hipnóticos. Com isso, a realização dessa revisão bibliográfica dota-se de relevância.\r\n
         Os resultados demonstraram que a suplementação de melatonina exógena tem obtido resultados promissores. Englobando quadros como indivíduos com distúrbios primários de sono, isto é, não associados a uma condição médica ou ao uso de outras substâncias, e crianças com desordens neurológicas múltiplas, englobando insônia grave, apresentaram melhora com o uso desse neuro-hormônio. \r\n
         Contudo, salienta-se a necessidade de mais pesquisas acerca de sua utilização, pois as evidências ainda se encontram insuficientes para determinar o uso terapêutico da melatonina, além da necessidade de se definir, de fato, a sua utilização e a sua prescrição.
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         A secreção de N-acetil-5-metoxitriptamina, comumente denominada de melatonina, ocorre exclusivamente à noite, normalmente 2 horas antes de dormir, com variações dependendo do cronótipo do indivíduo e é determinada pelos níveis de luz - no escuro, o núcleo supraquiasmático deixa de inibir o núcleo paraventricular que age na pineal estimulando sua secreção. É uma substância lipossolúvel, isto é, com um fácil deslocamento transmembrana. Possui alta afinidade com a albumina, mas é dificilmente armazenada. Assim, sua ação depende quase exclusivamente de sua secreção momentânea. \r\n
        Apesar de seu mecanismo exato de atuação ainda não estar elucidado, considera-se que a melatonina induza o sono através da redução da temperatura corporal e de sua ação no centro hipotalâmico do sono (SILVA, 2013). Nesse contexto, as complexas vias neuroanatômicas, que comunicam a pineal ao hipotálamo, estabelecem um ciclo circadiano de secreção de melatonina relacionado com variações sazonais, fisiológicas e comportamentais. Isso confirma um possível uso da melatonina exógena para o tratamento de distúrbios do sono, como coadjuvante ou como substituto de hipnóticos. Com isso, a realização dessa revisão bibliográfica dota-se de relevância.\r\n
         Os resultados demonstraram que a suplementação de melatonina exógena tem obtido resultados promissores. Englobando quadros como indivíduos com distúrbios primários de sono, isto é, não associados a uma condição médica ou ao uso de outras substâncias, e crianças com desordens neurológicas múltiplas, englobando insônia grave, apresentaram melhora com o uso desse neuro-hormônio. \r\n
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Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

A melatonina é um neuro-hormônio produzido pela glândula pineal, que utiliza a serotonina como precursor. Desempenha fundamental papel na regulação do ritmo circardiano de sono-vigília e da temperatura corporal. Assim, a redução de sua síntese e de sua secreção pode acarretar graves distúrbios do sono. Apesar de sua comercialização não ser regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), seu uso como insumo farmacêutico tem se mostrado eficaz no tratamento da insônia, apresentando aspectos relevantes quando comparados a terapia convencional, como um menor número de efeitos adversos. A secreção de N-acetil-5-metoxitriptamina, comumente denominada de melatonina, ocorre exclusivamente à noite, normalmente 2 horas antes de dormir, com variações dependendo do cronótipo do indivíduo e é determinada pelos níveis de luz - no escuro, o núcleo supraquiasmático deixa de inibir o núcleo paraventricular que age na pineal estimulando sua secreção. É uma substância lipossolúvel, isto é, com um fácil deslocamento transmembrana. Possui alta afinidade com a albumina, mas é dificilmente armazenada. Assim, sua ação depende quase exclusivamente de sua secreção momentânea. Apesar de seu mecanismo exato de atuação ainda não estar elucidado, considera-se que a melatonina induza o sono através da redução da temperatura corporal e de sua ação no centro hipotalâmico do sono (SILVA, 2013). Nesse contexto, as complexas vias neuroanatômicas, que comunicam a pineal ao hipotálamo, estabelecem um ciclo circadiano de secreção de melatonina relacionado com variações sazonais, fisiológicas e comportamentais. Isso confirma um possível uso da melatonina exógena para o tratamento de distúrbios do sono, como coadjuvante ou como substituto de hipnóticos. Com isso, a realização dessa revisão bibliográfica dota-se de relevância. Os resultados demonstraram que a suplementação de melatonina exógena tem obtido resultados promissores. Englobando quadros como indivíduos com distúrbios primários de sono, isto é, não associados a uma condição médica ou ao uso de outras substâncias, e crianças com desordens neurológicas múltiplas, englobando insônia grave, apresentaram melhora com o uso desse neuro-hormônio. Contudo, salienta-se a necessidade de mais pesquisas acerca de sua utilização, pois as evidências ainda se encontram insuficientes para determinar o uso terapêutico da melatonina, além da necessidade de se definir, de fato, a sua utilização e a sua prescrição.

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