O trabalho que ora se apresenta é resultado de uma reflexão a respeito da gestão democrática e a formação do pedagogo no momento do estágio supervisionado, tendo em vista inquietações de estagiários ao sentirem necessidade de um tempo mais prolongado para o momento do estágio. O papel da universidade frente a estas angústias é articular os conhecimentos teóricos e as ações no universo do estágio possibilitando uma práxis mais efetiva revestida de princípio do estágio em educação. Instigar uma discussão a esse respeito é o propósito deste artigo tentando articular os atores envolvidos no curso de pedagogia. Priorizou-se realizar uma pesquisa bibliográfica baseando-se nos teóricos que tratam desta temática. Em seguida uma investigação in lócus para entender como sujeitos que estão e os que já estiveram em estado de estágio identificam sua formação e a prática do seu estágio. Fez-se visita a escolas públicas municipais de Tianguá-Ceará-Brasil com o intuito de confrontar pensamentos a respeito do estágio e se o mesmo assegurava preparo para o exercício profissional em gestão escolar. Para isto aplicou-se um questionário aos que fazem parte do grupo gestor dessas escolas. Como resultado na análise das falas dos entrevistados ficou evidente que o estágio pouco ou quase nada acrescenta na formação para o exercício de gestão. Espera-se que esta pesquisa possa despertar uma consciência crítica da necessidade de se reinventar uma nova maneira de se fazer estágio supervisionando em gestão, onde a oportunidade do exercício da prática se amplie, nos vários períodos do curso de pedagogia.