Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

HÁBITOS ALIMENTARES ENTRE ESTUDANTES DO PRIMEIRO PERÍODO DO CURSO DE MEDICINA

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Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

A prevalência do aumento de peso na sociedade em âmbito mundial está relacionada com aumento de despesas e das calorias consumidas, estilo de vida, variáveis como sexo, idade, status socioeconômico, região de moradia, hábitos saudáveis e não saudáveis. Esses fatores implicam na escolha do alimento, fazendo com que tenhamos mais energias e menos nutrientes. Distúrbios alimentares com alta ingestão, também se tornaram presentes na área de saúde, o que pode ser marcado com as escolhas levadas em consideração para o alimento ingerido. Algumas pesquisas evidenciam que a maioria dos estudantes universitários possuem maus hábitos alimentares, com baixa ingestão de frutas e verduras e elevada ingestão de alimentos doces e gordurosos. O estudo dos hábitos alimentares demonstra ter um papel fundamental nos fatores que permeiam a escolha destes alimentos. Assim, este estudo tem por objetivo investigar os hábitos alimentares de estudantes universitários, a partir da análise de questionários aplicados aos alunos do primeiro período de Medicina da Universidade Católica de Pernambuco. A amostra é composta por 44 estudantes, 30 do sexo feminino e 14 do sexo masculino. A idade média é 21,02 ± 3,86 anos. Foram aferidas a altura, o peso dos alunos e os contornos de cintura e de quadril. Foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) de cada indivíduo. Na segunda atividade, aplicou-se um questionário sobre os hábitos alimentares. No grupo A 54,5% das pessoas afirmaram não fazer dieta, 18,2% afirmou fazer dieta para perder peso, a mesma quantidade de pessoas, para ganhar, e 9,1% relataram seguir dieta vegetariana. O uso de suplementos regulares esteve presente em 31,8% dos participantes, em frequência diária; 13,7% com suplementos de modo irregular; 54,5% negaram o uso de suplementos. No caso do grupo B, 50% das pessoas relataram não fazer dieta, enquanto 27% disseram fazer dieta para perda de peso, 14% alegaram serem vegetarianos e 9% compromissados com dietas por outros motivos. A utilização de suplementos pelos integrantes do grupo B foi relatado por 27%, dos quais 18% alegaram fazer uso regularmente e 9%, de maneira não regular, enquanto 73% relataram não utilizar nenhum tipo de suplementação. Para se averiguar os resultados do questionário, foi realizada uma média de pessoas por grupo de alimentos, utilizando-se porcentagens das respostas dadas por ambos os grupos, referentes ao consumo ou não de grupos específicos de alimentos, bem como sua frequência em vezes ao dia, semana, mês ou ano. Das 44 pessoas, notou-se que 67,5% apresentaram peso adequado, enquanto 23% estavam com sobrepeso, e 4,6% abaixo do peso, sendo esta mesma porcentagem referente à parcela com obesidade. Destaca-se que há elevado consumo de carboidratos, doces e gorduras. Há também alto consumo de sal e condimentos, importante fator de risco para comorbidades. Apreende-se que há necessidade de maior atenção dos estudantes de medicina quanto à alimentação. É importante, também, que as universidades e os serviços de saúde incentivem os estudantes a buscar uma vida com hábitos saudáveis.

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