A fibromialgia é uma síndrome que causa dores agudas e constantes nas fibras musculares de todo o corpo, principalmente nas articulações. Por se tratar de uma dor crônica ela é persistente por mais de três meses, para a medicina sua origem e cura ainda é inexistente. A dor é uma experiência subjetiva e pessoal, ou seja, é sentida de maneira única e particular pelo paciente, ela pode ser inferida a um quadro de sofrimento, mas sua verdadeira extensão jamais pode ser percebida em sua plenitude, o que acaba dificultando no diagnóstico da síndrome de fibromialgia. Durante muito tempo os pacientes eram mal interpretados devido à falta de comprovação da doença, os sintomas eram tidos como irreais e por vezes eram confundidos com outras doenças. Todo esse contexto provoca impacto emocional, familiar e social, agravando as crises e a sensação da dor devido à sobrecarga de estresse e ansiedade. Neste artigo objetivou-se entender a relação entre a síndrome da fibromialgia e os aspectos emocionais do sujeito, tratou-se de um trabalho descritivo de revisão bibliográfica desenvolvido, onde buscou-se compreender por meio das pesquisas a visão do paciente frente a doença e como o mesmo lida com as mudanças naturais que ocorrem no seu organismo, a visão da sociedade sobre o paciente, o diagnóstico, tratamento, e o fazer do psicólogo da saúde frente a esse adoecimento. A psicologia da saúde atua no processo saúde/doença avaliando o paciente de forma holística, o processo psicoterapêutico contribui para o desenvolvimento psíquico do paciente, abrindo outras possibilidades além da doença para sua vida e ajudando-o na melhora e no controle das dores da fibromialgia. Ressalta-se a importância da equipe multidisciplinar, do acolhimento psicológico e apoio familiar como fundamental para melhorar a qualidade de vida do paciente.