Nos últimos anos vem havendo grande interesse sobre o tratamento da obesidade, principalmente da população pediátrica. Sabe-se, no entanto, que os hábitos alimentares tanto desta faixa etária como as demais têm sido marcados pelo alto consumo de alimentos processados, somados ao sedentarismo e ao longo período destinado à TV, computador e videogames, estando diretamente relacionados com a incidência de obesidade entre outras doenças crônicas não transmissíveis durante a adolescência e a vida adulta. Este estudo teve por objetivo avaliar as relações e consequências diretas e indiretas dos recursos de avanço tecnológicos com a obesidade desde a infância até a vida adulta. Trata-se de uma revisão bibliográfica cuja pesquisa foi realizada através de consulta de artigos científicos, veiculados na base de dados do SciELO, no período de 2012 a 2017. Foram encontrados 9 artigos, através dos descritores “obesidade”, “hábitos alimentares”, “estado nutricional”. Utilizando como critério de inclusão os trabalhos relacionados a alterações nutricionais e critérios de exclusão: todos aqueles que não se enquadrassem nos critérios de inclusão. A influência da tecnologia frente a obesidade é algo importante e muitas vezes é deixado de lado, na qual acarreta consequências clínicas e psicossociais na vida dos indivíduos obesos. Visto que as tendências das alterações nutricionais tendem a permanecer nas demais fases da vida, mostra-se a necessidade de políticas públicas que avaliem cuidadosamente os fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade e levem em consideração suas condições biopsicossociais para alcançar resultados mais eficazes e poder selecionar as medidas corretas e necessárias direcionadas a prevenção e tratamento. Palavras chave: índice de massa corporal, obesidade, peso corporal.