O câncer se apresenta como a terceira causa de morte por doença no Brasil, é uma das doenças de maior impacto e estigma, um dos problemas que mais incomodam o paciente é a dor. A dor de um paciente oncológico ainda representa uma grande dificuldade para os profissionais de saúde em controle de melhor qualidade de vida, sendo causada não só por fatores biológicos mais também fatores externos, medidas terapêuticas foram elaboradas pela Organização Mundial de Saúde com o intuito de aliviar a dor desse paciente através de atividades e de recursos farmacológicos e não farmacológicos. A Assistência de enfermagem tem um papel fundamental visando a melhora da qualidade de vida por meio de estratégias terapêuticas com ações antálgicas. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o assunto na base de dados BVS, LILACS/BIREME e PubMed no período de 2010 a 2017, com o propósito de conhecer melhor a fisiopatologia da doença e as medidas terapêuticas no controle da dor oncológica. O crescimento celular do nosso organismo se mantém em equilíbrio por meio de fatores estimuladores e inibidores, quando ocorre uma desregulação, inicia-se a proliferação desordenada podendo dar origem as células cancerosas. A proliferação do câncer é indeterminada podendo ser iniciada de forma espontânea ou ser provocada por um agente cancerígeno, fatores biológicos e de exposição contribuem para o avanço dessa doença. O tratamento que se apresente de maior efetividade é a cirurgia, radioterapia e quimioterapia, medidas visando o alivio da dor são bastante eficazes como: o uso de analgésicos, da morfina, os anti-inflamatórios, os opioides, massagem terapêutica, apoio espiritual, medidas que tragam o conforto do paciente.