Os circos nos diferentes momentos históricos despertam o fascínio da sociedade por seu modo de organização e reprodução do espaço geográfico. No Brasil os circos surgem a partir do século XIX. Dentro da complexidade do modo de vida dos grupos itinerantes, torna-se interessante promover uma discussão sobre as políticas educacionais, destacando os pontos positivos e negativos do processo de ensino/aprendizagem para este público. E a partir desse tema gerador tem-se que haver o processo de averiguação dos verídicos favorecimentos que estas políticas vêm desempenhando desde sua criação, para os/as estudantes, em específico, alunos/as de circos. Apresentamos resultados parciais de pesquisa de Graduação, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG/CFP), desenvolvida desde o período de abril de 2015 até os dias atuais e, oriunda das reflexões das disciplinas de estágios supervisionados, cujos debates trouxeram á tona a necessidade de conhecer os dilemas e desafios da educação voltados para as pessoas do circo, que a buscam em diferentes instituições de ensino, a partir da percepção dos sujeitos participantes dessa modalidade educacional. O objetivo geral da pesquisa é analisar como ocorrem os processos da educação itinerante para os grupos circenses. Tendo como objetivos específicos, conhecer as políticas públicas de educação itinerante para os estes grupos, e identificar os dilemas e desafios da educação itinerante.
Nessa perspectiva, concluímos que as políticas educacionais voltadas para os grupos itinerantes em especifico os/as estudantes circenses, não contemplam em sua totalidade os direitos e deveres atribuídos pela Constituição Federal para/na formação de crianças, jovens e adultos no ensino.