Óleos e graxas são substâncias orgânicas que possuem baixa solubilidade e densidade, desta forma, há dificuldade de degradação em processos biológicos (RODRIGUES,2015). Um dos problemas mais sérios que afetam o meio ambiente é a poluição de natureza química, nos quais possuem compostos orgânicos ou inorgânicos, provenientes das diversas atividades industriais, estes derivados são considerados poluentes nocivos, são materiais tóxicos e prejudiciais para organismos vivos, mesmo em baixas concentrações, efeitos relatados por Banat, et al (2004). Dentre essas atividades a mais preocupante é a emissão de efluentes aquáticos (a poluição de óleos e graxas em corpos aquáticos) provenientes de refinarias de petróleos, processos mencionados por Cerqueira e Marques, (2011), que durante o processo de extração do petróleo geram um subproduto preocupante, a água de produção (Cunha, 2014). Uma das novas técnicas de tratamento de corpos d’água é introduzir argilas em efluentes contaminados, visando o tratamento por meio da capacidade de adsorção da mesma. Argilas são materiais naturais, terrosos, de granulação fina e formada quimicamente por silicatos hidratados de alumínio, ferro e magnésio. São constituídas por partículas cristalinas extremamente pequenas, de um número restrito de minerais conhecidos como argilominerais, podendo conter ainda matéria orgânica, sais solúveis, partículas de quartzo, pirita, calcita, outros minerais residuais e minerais amorfos (Souza Santos, 1992).
Com isso, este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento adsortivo em gasolina, diesel e querosene da argila chobobofe in natura e da argila chobobofe ativada (termicamente) por meio do Teste de Capacidade de Adsorção.