O presente trabalho traz em sua estrutura uma breve análise sobre os aspectos relacionados a educação ambiental conservadora, que remete a primeira grande Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo, que acontecera em 1972 na capital da Suécia. Esta data vigorou como um marco histórico no debate sobre questões ambientais. Tais discussões ocorridas nesta grande reunião da ONU possibilitaram a propagação por meio da EA (educação ambiental) da ótica conservacionista e comportamentalista a respeito da crise ambiental, demonstrando um possível equívoco e um contrassenso desta vertente de ensino, quando tenta responsabilizar a esfera individual, desconsiderando por vezes a esfera política/pública/social frente os problemas ambientais. Em contrapartida a EA crítica tenta quebrar com este paradigma, questionando as visões biologizantes, transpassando a visão equivocada que desvincula o homem da natureza. Baseados nestes pressupostos construímos nossa hipótese: a educação ambiental conservadora possui características hegemônicas que corroboram para a descontextualização das atividades propostas. Neste sentido, os objetivos desse trabalho consistem em caracterizar e descrever as principais características da educação ambiental conservadora. Este estudo caracteriza-se por uma revisão de literatura do tipo narrativa. Ademais os dados obtidos nesta revisão possibilitou-nos entender que a ótica conservacionista é oriunda/importada dos países do hemisfério norte, não refletindo as necessidades dos educandos brasileiros, portanto, a proposta deste trabalho é pensar a formação superior nos cursos de licenciatura e sua possível mudança, frente aos inúmeros trabalhos que ressaltam a ligação desta visão com a formação do professor.