Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

CAPAS DE FOLHETOS DE CORDEL E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: UMA ABORDAGEM MULTIMODAL

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Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

Toda imagem possui um caráter polissêmico, geradora de múltiplos sentidos. As capas de folhetos de cordel, tradicionalmente, apresentam-se em xilogravura, uma arte popular medieval da cultura portuguesa que se desenvolveu no Brasil, mas há também, principalmente com o desenvolvimento do cordel pedagógico, a utilização de desenhos, fotografias, etc. O uso de tais imagens permite o desenvolvimento de uma carga semântica riquíssima para compreensão da mensagem/discurso que o poeta popular quer transmitir com o texto do folheto. Diante disso, o trabalho em foco aponta para o fato de que as imagens das capas dos folhetos de feira refletem uma visão de mundo, identidade e memória, uma antecipação da leitura do folheto, que muitas vezes é ignorada na escola. Diante disso, propõem-se discutir o trabalho com memória, identidade e imaginário nas aulas de Língua Materna, a partir das orientações dos documentos oficiais em Educação. Para isso, foram coletadas imagens de capas de folhetos de cordel que compuseram o corpus da pesquisa, advindas principalmente da biblioteca Átila Almeida – UEPB. Como suporte teórico, partiu-se das leituras efetuadas em Rodrigues (2006; 2011) sobre os folhetos de feira, as ideias de Bakhtin/Voloshinov (2003) acerca dos gêneros do discurso e da linguagem, os conceitos de práticas e processos de letramento defendidos por Street (2003), Kleiman (1995), os estudos do Imaginário a partir de Rodrigues (2014), identidade culturais a partir de Bauman (2003; 2005) e Hall (2005), além das teorias semânticas (FERRAREZI JR., 2008), visando a detectar os elementos extralinguísticos que possam estar vinculados aos efeitos de produção de sentido nas capas dos folhetos, bem como apoiamo-nos nos documentos oficiais (PCN, BRASIL, 1998) que trazem orientações sobre o trabalho com leitura em sala de aula, levando em consideração o contexto local como perspectiva de ensino e as tradições orais de transmissão cultural (GERALDI, 2010), entre outros. A pesquisa revelou que o professor pode levar para sala de aula atividades com o intuito de fazer o aluno se desenvolver como leitor que pratica a leitura numa concepção ampla, discursiva, dialógica. Evidenciou-se também o fato de que é possível aproximar o discurso proferido na capa dos folhetos de feira ao universo de experiência dos leitores, através do incentivo à exploração de suas memórias, por meio de outros textos que fazem relação. Com vistas a atravessar a realidade do alunado, pode-se trabalhar de forma a conscientizar os alunos e a comunidade escolar sobre um conceito de leitura que permita ir além do caráter informacional trazido pelo folheto de feira. Dessa forma, fica visível que as imagens das capas dos folhetos de cordel trazem a abertura de leituras significativas e pode ser a porta de entrada para um trabalho que gere conhecimentos discursivos a partir dos multiletramentos, aspectos semióticos importantes para o aperfeiçoamento linguístico do leitor em processo de formação escolar.

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