LIMA, Evanielle Freire et al.. O quibungo e a representação do mal. Anais VI ENLIJE... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/26073>. Acesso em: 23/11/2024 19:51
Tradicionalmente, os contos de fadas foram caracterizados como histórias exemplares, ao enquadrar-se em um modelo de estrutura puramente maniqueísta, exerciam um importante papel na transmissão de valores para as crianças da época. A estrutura dual entre o bem e o mal permanecem, com algumas modificações, em adaptações e versões. Este artigo pretende analisar o aspecto maniqueísta nas configurações dos personagens da Fada e do Quibungo, respectivamente vistos no conto de “Rapunzel”, escrito pelos irmãos Grimm, e na adaptação de Ronaldo Simões Coelho e Cristina Agostinho: Rapunzel e o Quibungo (2012). Buscamos entender como esta adaptação projeta-se sob a realidade cultural brasileira e aproxima a leitura do livro ao seu público alvo – a criança. Investigaremos, ainda, uma possível representatividade sociocultural assumida pelo Quibungo, que pertencente à outra cultura mantém os traços egoístas da Fada. Para tanto, destacaremos os esteriótipos que se concretizam ou não nesta nova representação.