INTRODUÇÃO: numa sociedade cada vez mais envelhecida, onde se verifica um aumento significativo das necessidades em saúde dos idosos, emerge como foco de atenção o cuidado informal à pessoa idosa dependente, cuja responsabilidade cabe prioritariamente à família. O cuidador é aquela pessoa que se predispõe a acompanhar o paciente que necessita de cuidados contínuos. OBJETIVO: identificar as principais implicações para o cuidador familiar de idoso com déficit de autocuidado. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de tipo revisão sistemática da literatura realizado em livros e bases de dados (LILASCS, BDENF, SciELO), utilizando os seguintes descritores: cuidadores; idoso; saúde do idoso; e enfermagem geriátrica. Foram selecionadas 14 produções científicas brasileiras, que versavam sobre o objeto do estudo e publicadas de 2008 a 2013. Para a seleção dos artigos foram adotados os seguintes critérios: possuir o tema pertinente ao objetivo do estudo; ter sido publicado entre os últimos cinco anos; está indexado nas bases de dados LILACS, BDENF ou SciELO. RESULTADOS: o ano de 2010 obteve um maior número de publicações (31,8%), seguido de 2011 com (20,5%). As publicações foram agrupadas nos seguintes temas: o cuidador familiar, cuidados em domicílio, a enfermagem no cuidado domiciliar, e principais implicações para o cuidador familiar. Verificou-se ainda, que os cuidados familiares de idosos com déficit de autocuidado estão sujeitos a diversos efeitos em sua saúde, como: dores lombares, doenças psiquiátricas, artrite, doenças somáticas, isolamento social, entre outras. CONCLUSÃO: com isso, torna-se necessário que a saúde do cuidador familiar também seja priorizada no planejamento da assistência domiciliar, pois, o cuidador deve ser tão bem assistido quanto o idoso por ele cuidado. Acarretando assim, melhor qualidade na assistência e resultados satisfatórios para a saúde de ambos.