O exercício físico é a primeira linha terapêutica para prevenir e até combater a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), morbidade bastante prevalente na população idosa, todavia há uma lacuna considerável de estudos quanto aos exercícios resistidos. Objetivou-se analisar os efeitos do exercício resistido em relação aos níveis pressóricos arteriais de idosos hipertensos. Foi realizado uma revisão de literatura sistemática nas bases de dados eletrônicas Scopus e Pubmed de 2009 a 2013, considerando como variável independente: (1) idosos; (2) HAS; (3) Exercício resistido tanto na modalidade dinâmica quanto isométrica, e como variável dependente os níveis pressóricos arteriais. Foram encontrados 112 estudos que após a remoção dos artigos repetidos e leitura por pares de avaliadores dos títulos, resumos e textos completos, resultaram em 5 artigos, dentre estes, quatro referindo-se aos exercícios resistidos dinâmicos e um aos exercícios resistidos isométricos. Os Exercícios resistidos mostraram-se seguro à pratica para os idosos com HAS controlada havendo uma diminuição significativa da pressão arterial tanto sistólica quanto diastólica. Destacou-se também, que volumes maiores e idosos sedentários apresentam uma magnitude de hipotensão otimizadas podendo durar por até 24 horas através de uma simples sessão de exercício e que esse efeito hipotensor é maior durante a vigília, condição em que a pressão arterial sistêmica é usualmente maior, do que no período de sono. Porém, não se pode fazer dessas conclusões um consenso, haja visto a pequena quantidade de trabalhos relacionado ao tema, bem como o grande número de variáveis de confusão como limitações do estudo, uma delas que ficou bastante claro na revisão é a falta de homogeneidade do uso medicamentoso.