As pessoas idosas podem apresentar comprometimentos que impedem ou dificultam a realização das atividades cotidianas devido a presença de lombalgias e diminuição da flexibilidade. Dentre as técnicas de tratamento para lombalgias pode-se citar a estabilização segmentar da coluna vertebral. Neste trabalho objetivamos relatar o desenvolvimento da flexibilidade ao longo de um tratamento para lombalgia com utilização da estabilização segmentar da coluna vertebral em uma idosa. A coleta de dados foi realizada a partir de fichas de avaliação fisioterapêuticas com resultados de testes de flexibilidade (Finger-Floor, Inclinação Lateral (direita e esquerda)), de questionários de incapacidade de Roland-Morris e Escalas Visuais Analógicas para a dor. Durante o tratamento da paciente houve diminuição quadro de incapacidade, a dor permaneceu com a mesma média, houve melhora na flexibilidade anterior do tronco, porém a flexibilidade para inclinação lateral mostrou-se mais agravada. Após a interrupção do tratamento, as avaliações mostraram perda de flexibilidade anterior, o aumento da incapacidade e da dor. É possível que a presença de dor tenha dificultado o ganho de flexibilidade lateral no caso relatado. Concluímos que a estabilização segmentar é um tratamento que pode promover a melhora da flexibilidade. No entanto, sugere-se que sejam trabalhados diferentes exercícios e aplicados testes mais diversificados no intuito de obter análises e resultados mais detalhados acerca das lombalgias. De modo geral não verificamos a diminuição da dor de forma expressiva. Entretanto assinalamos que a frequência é um fator importante não só para a obtenção de melhores resultados no tratamento, mas também para impedir uma regressão dos resultados alcançados.