INTRODUÇÃO: Hoje o Brasil tem cerca de 20 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos. O aumento da longevidade, a reposição hormonal e as medicações para impotência, tem feito o idoso redescobrir o sexo. Dessa forma, os idosos têm práticas sexuais inseguras, tornando-os vulneráveis a contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). OBJETIVO: Identificar as ações de enfermagem na prevenção das DST/AIDS na população idosa. METODOLOGIA: Estudo descritivo, tipo bibliográfico, baseada na literatura cientifica atual (2011-2012), pesquisada na base de dados BIREME e SCIELO com os seguintes descritores: AIDS, IDOSOS, ENFERMAGEM. RESULTADOS: Os estudos revelam que um dos desafios na prevenção de DST/AIDS no Sistema Único de Saúde (SUS) é conscientizar os profissionais da saúde que idosos também fazem sexo e que estão vulneráveis a essas infecções, como as outras faixas etárias. Mostram ainda, que os assuntos sobre a sexualidade nessa população são tratados com menor atenção. E não se pode esquecer que a equipe de saúde tem que considerar a vida sexual do idoso uma realidade, orientando-o sobre medidas preventivas as DST/AIDS. Os estudos mostram também, que os fatores que tem dificultado o uso de preservativos pelo casal idoso são: a dificuldade de negociação entre os parceiros para práticas sexuais mais seguras, reduzido conhecimento sobre as vias de transmissão do HIV, reduzida percepção de risco para a infecção pelo HIV motivada pela confiança da mulher no relacionamento estável, revelando a necessidade de educação para os riscos e prevenção de DST voltadas a essa clientela. CONCLUSÃO: O avanço da ciência voltada para a sexualidade do idoso ampliou-se a possibilidade de encontros e relacionamentos nessa população, aumento dos casos de algumas doenças relacionadas ao sexo. Portanto, faz-se necessário que os profissionais de saúde e autoridades criem espaços de discussão e programas de prevenção relacionados ao tema.