A proposta deste trabalho é apresentar os resultados referentes ao estudo de caso sobre o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arara, na Paraíba. Partimos da hipótese de que este dispositivo é a principal agência promotora do desenvolvimento, responsável pelo processo de inovação e fortalecimento da ação coletiva, através da formação de redes sociais que fortalecem o capital social das comunidades rurais. Nosso objetivo é, portanto, verificar como esta organização através de arranjos e ambiente institucional possibilita através da mediação a formação e ampliação de capital social. Para isso, precisamos inicialmente compreender como se dá o poder de agência do STR, buscando através de sua trajetória o norte para explicar os diferentes tipos de comportamento organizacional que surgem como formas de mediação e governança das demandas coletivas. A proposta é ainda localizar o conceito de capital social na sociologia crítica a fim de descortinar a realidade oculta nas práticas discursivas em torno deste conceito, buscando compreendê-lo através da noção de poder.