Artigo Anais I CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÃO PARA ESTIMATIVA DA ÁREA FOLIAR DE CAPIM-CORRENTE

Palavra-chaves: LÂMINA FOLIAR, MODELO LINEAR, UROCHLOA MOSAMBICENSIS Pôster (PO) GT 03 - Sistemas de produção - limites e potencialidades
0 of 0
"2016-11-09 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
0 of 0
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 23697 "edicao_id" => 50 "trabalho_id" => 725 "inscrito_id" => 1647 "titulo" => "DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÃO PARA ESTIMATIVA DA ÁREA FOLIAR DE CAPIM-CORRENTE" "resumo" => "O capim-corrente (Urochloa mosambicensis Hack. Daudy) tem origem no continente africano, sendo introduzido no Brasil em 1922 (PUPPO, 1979). Esta gramínea possui adaptação à clima quente com boa tolerância à seca, apresentando bom desenvolvimento em regiões com precipitação pluvial média anual mínima de 500 mm. A ocorrência de longos períodos de estiagens é um dos maiores desafios para a produção animal no Semiárido do Brasil, sendo necessário, portanto, aprimorar os estudos em espécies forrageiras capazes de suportar tais desafios climáticos. Com isso, diversos estudos agronômicos e fisiológicos que envolvem crescimento vegetal (BLANCO; FOLEGATTI, 2003), assim como a avaliação de práticas culturais como densidade de plantio, adubação, irrigação e poda, dependem fundamentalmente do conhecimento da área foliar da espécie estudada (FAVARIN et al., 2002). Ademais, Maracajá et al. (2008) afirmaram que a área foliar é uma das mais importantes medidas de avaliação do crescimento vegetal, por estar ligada ao incremento de matéria seca nas plantas, logo, sua estimativa é de suma importância, uma vez que os efeitos da interceptação da radiação solar pela folhagem interferem na quantidade e qualidade da biomassa produzida. No entanto, pouco se conhece a respeito da estimativa da área foliar do capim-corrente, necessitando de estudos em diferentes locais, possibilitando melhorar o manejo agronômico desta cultura. Desse modo, torna-se de suma importância, desenvolver um método prático para se estimar com precisão a área foliar desta planta. Com isso, objetivou-se definir, com base no comprimento e largura do limbo foliar, o melhor modelo matemático para estimativa da área foliar do capim-corrente. Inicialmente, separou-se 100 lâminas foliares de capim-corrente determinando-se o comprimento (C) e a largura (L) de cada limbo. Após a determinação do comprimento e da largura, cada limbo foliar foi cuidadosamente contornado com grafite sobre folhas de papel milimetrado, formando-se assim, desenhos de limbos com dimensões iguais à lâmina foliar de capim-corrente analisada. Em seguida, esses contornos foram cortados e pesados em balança semi-analítica. Após esse procedimento, foi recortado um quadrado de papel da mesma procedência dos desenhos anteriores, com dimensão de 10 cm x 10 cm, equivalente a 100 cm2, pesando 0,630 g. Assim, sabendo-se a massa equivalente a 100 cm2 de papel milimetrado, foi possível determinar de forma proporcional, a área foliar real de cada limbo analisado de capim-corrente. A partir dessa análise, utilizando-se os dados das 100 lâminas foliares, foi realizada a correlação da área foliar real (AFR) de cada folha, considerada como variável dependente, com os produtos do comprimento pela largura do limbo (C x L), variáveis independentes, determinando-se assim, a equação de regressão para estimativa da área foliar do capim-corrente com base no maior coeficiente de determinação (R2). A correlação entre a AFR e o C x L apresentou comportamento linear. Além disso, nota-se que a equação linear obtida apresenta coeficiente de determinação de 0,98. Portanto, o modelo matemático linear y = 21,907 + 0,7768 (C*L) pode ser usado para determinação da área foliar real de Urochloa mosambicensis com bases nos valores de comprimento e largura da folha desta espécie.O capim-corrente (Urochloa mosambicensis Hack. Daudy) tem origem no continente africano, sendo introduzido no Brasil em 1922 (PUPPO, 1979). Esta gramínea possui" "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 03 - Sistemas de produção - limites e potencialidades" "palavra_chave" => "LÂMINA FOLIAR, MODELO LINEAR, UROCHLOA MOSAMBICENSIS" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV064_MD4_SA3_ID1647_22102016235504.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:09" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:17" "ativo" => 1 "autor_nome" => "EDUARDO HENRIQUE DE SÁ JÚNIOR" "autor_nome_curto" => "EDUARDO SÁ" "autor_email" => "eduardohenrike97@hotmail." "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-i-conidis" "edicao_nome" => "Anais I CONIDIS" "edicao_evento" => "Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2016 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2016" "edicao_logo" => "5e4a0993d086e_17022020003339.png" "edicao_capa" => "5f184b878a264_22072020112159.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2016-11-09 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 23697 "edicao_id" => 50 "trabalho_id" => 725 "inscrito_id" => 1647 "titulo" => "DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÃO PARA ESTIMATIVA DA ÁREA FOLIAR DE CAPIM-CORRENTE" "resumo" => "O capim-corrente (Urochloa mosambicensis Hack. Daudy) tem origem no continente africano, sendo introduzido no Brasil em 1922 (PUPPO, 1979). Esta gramínea possui adaptação à clima quente com boa tolerância à seca, apresentando bom desenvolvimento em regiões com precipitação pluvial média anual mínima de 500 mm. A ocorrência de longos períodos de estiagens é um dos maiores desafios para a produção animal no Semiárido do Brasil, sendo necessário, portanto, aprimorar os estudos em espécies forrageiras capazes de suportar tais desafios climáticos. Com isso, diversos estudos agronômicos e fisiológicos que envolvem crescimento vegetal (BLANCO; FOLEGATTI, 2003), assim como a avaliação de práticas culturais como densidade de plantio, adubação, irrigação e poda, dependem fundamentalmente do conhecimento da área foliar da espécie estudada (FAVARIN et al., 2002). Ademais, Maracajá et al. (2008) afirmaram que a área foliar é uma das mais importantes medidas de avaliação do crescimento vegetal, por estar ligada ao incremento de matéria seca nas plantas, logo, sua estimativa é de suma importância, uma vez que os efeitos da interceptação da radiação solar pela folhagem interferem na quantidade e qualidade da biomassa produzida. No entanto, pouco se conhece a respeito da estimativa da área foliar do capim-corrente, necessitando de estudos em diferentes locais, possibilitando melhorar o manejo agronômico desta cultura. Desse modo, torna-se de suma importância, desenvolver um método prático para se estimar com precisão a área foliar desta planta. Com isso, objetivou-se definir, com base no comprimento e largura do limbo foliar, o melhor modelo matemático para estimativa da área foliar do capim-corrente. Inicialmente, separou-se 100 lâminas foliares de capim-corrente determinando-se o comprimento (C) e a largura (L) de cada limbo. Após a determinação do comprimento e da largura, cada limbo foliar foi cuidadosamente contornado com grafite sobre folhas de papel milimetrado, formando-se assim, desenhos de limbos com dimensões iguais à lâmina foliar de capim-corrente analisada. Em seguida, esses contornos foram cortados e pesados em balança semi-analítica. Após esse procedimento, foi recortado um quadrado de papel da mesma procedência dos desenhos anteriores, com dimensão de 10 cm x 10 cm, equivalente a 100 cm2, pesando 0,630 g. Assim, sabendo-se a massa equivalente a 100 cm2 de papel milimetrado, foi possível determinar de forma proporcional, a área foliar real de cada limbo analisado de capim-corrente. A partir dessa análise, utilizando-se os dados das 100 lâminas foliares, foi realizada a correlação da área foliar real (AFR) de cada folha, considerada como variável dependente, com os produtos do comprimento pela largura do limbo (C x L), variáveis independentes, determinando-se assim, a equação de regressão para estimativa da área foliar do capim-corrente com base no maior coeficiente de determinação (R2). A correlação entre a AFR e o C x L apresentou comportamento linear. Além disso, nota-se que a equação linear obtida apresenta coeficiente de determinação de 0,98. Portanto, o modelo matemático linear y = 21,907 + 0,7768 (C*L) pode ser usado para determinação da área foliar real de Urochloa mosambicensis com bases nos valores de comprimento e largura da folha desta espécie.O capim-corrente (Urochloa mosambicensis Hack. Daudy) tem origem no continente africano, sendo introduzido no Brasil em 1922 (PUPPO, 1979). Esta gramínea possui" "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 03 - Sistemas de produção - limites e potencialidades" "palavra_chave" => "LÂMINA FOLIAR, MODELO LINEAR, UROCHLOA MOSAMBICENSIS" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV064_MD4_SA3_ID1647_22102016235504.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:09" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:17" "ativo" => 1 "autor_nome" => "EDUARDO HENRIQUE DE SÁ JÚNIOR" "autor_nome_curto" => "EDUARDO SÁ" "autor_email" => "eduardohenrike97@hotmail." "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-i-conidis" "edicao_nome" => "Anais I CONIDIS" "edicao_evento" => "Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2016 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2016" "edicao_logo" => "5e4a0993d086e_17022020003339.png" "edicao_capa" => "5f184b878a264_22072020112159.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2016-11-09 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }
Publicado em 09 de novembro de 2016

Resumo

O capim-corrente (Urochloa mosambicensis Hack. Daudy) tem origem no continente africano, sendo introduzido no Brasil em 1922 (PUPPO, 1979). Esta gramínea possui adaptação à clima quente com boa tolerância à seca, apresentando bom desenvolvimento em regiões com precipitação pluvial média anual mínima de 500 mm. A ocorrência de longos períodos de estiagens é um dos maiores desafios para a produção animal no Semiárido do Brasil, sendo necessário, portanto, aprimorar os estudos em espécies forrageiras capazes de suportar tais desafios climáticos. Com isso, diversos estudos agronômicos e fisiológicos que envolvem crescimento vegetal (BLANCO; FOLEGATTI, 2003), assim como a avaliação de práticas culturais como densidade de plantio, adubação, irrigação e poda, dependem fundamentalmente do conhecimento da área foliar da espécie estudada (FAVARIN et al., 2002). Ademais, Maracajá et al. (2008) afirmaram que a área foliar é uma das mais importantes medidas de avaliação do crescimento vegetal, por estar ligada ao incremento de matéria seca nas plantas, logo, sua estimativa é de suma importância, uma vez que os efeitos da interceptação da radiação solar pela folhagem interferem na quantidade e qualidade da biomassa produzida. No entanto, pouco se conhece a respeito da estimativa da área foliar do capim-corrente, necessitando de estudos em diferentes locais, possibilitando melhorar o manejo agronômico desta cultura. Desse modo, torna-se de suma importância, desenvolver um método prático para se estimar com precisão a área foliar desta planta. Com isso, objetivou-se definir, com base no comprimento e largura do limbo foliar, o melhor modelo matemático para estimativa da área foliar do capim-corrente. Inicialmente, separou-se 100 lâminas foliares de capim-corrente determinando-se o comprimento (C) e a largura (L) de cada limbo. Após a determinação do comprimento e da largura, cada limbo foliar foi cuidadosamente contornado com grafite sobre folhas de papel milimetrado, formando-se assim, desenhos de limbos com dimensões iguais à lâmina foliar de capim-corrente analisada. Em seguida, esses contornos foram cortados e pesados em balança semi-analítica. Após esse procedimento, foi recortado um quadrado de papel da mesma procedência dos desenhos anteriores, com dimensão de 10 cm x 10 cm, equivalente a 100 cm2, pesando 0,630 g. Assim, sabendo-se a massa equivalente a 100 cm2 de papel milimetrado, foi possível determinar de forma proporcional, a área foliar real de cada limbo analisado de capim-corrente. A partir dessa análise, utilizando-se os dados das 100 lâminas foliares, foi realizada a correlação da área foliar real (AFR) de cada folha, considerada como variável dependente, com os produtos do comprimento pela largura do limbo (C x L), variáveis independentes, determinando-se assim, a equação de regressão para estimativa da área foliar do capim-corrente com base no maior coeficiente de determinação (R2). A correlação entre a AFR e o C x L apresentou comportamento linear. Além disso, nota-se que a equação linear obtida apresenta coeficiente de determinação de 0,98. Portanto, o modelo matemático linear y = 21,907 + 0,7768 (C*L) pode ser usado para determinação da área foliar real de Urochloa mosambicensis com bases nos valores de comprimento e largura da folha desta espécie.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.