A braúna preta é uma árvore nativa da Floresta Atlântica, conhecida pela qualidade e durabilidade de sua madeira. Suas sementes constituem a via, mas utilizada na propagação desta espécie. Para se sintetizar sua germinação é necessário realizar a quebra de dormência das suas sementes. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento morfológico de mudas de Braúna utilizando três tipos de substratos e quebra de dormência. Para isso, foi realizado um experimento no Setor de Produção Vegetal da Coordenação de Agroecologia do Instituto Federal de Educação da Paraíba, Campus Picuí, utilizando sementes de braúna submetidas a delineamento experimental foi em blocos casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, referente aos tratamentos com dois (2) tipos de água (salina e água doce), (2) duas quebras de dormência, e três (3) tipos de substrato, com três (3) repetição e dez (10) plantas por parcela, totalizando 180 sementes. As variáveis analisadas foram percentuais de germinação, número de folhas e altura de plantas para cada fator e para interação deles. Os resultados obtidos mostram que as mudas se desenvolveram melhor com água com menos concentração salina, mesmo que o percentual germinativo tenha sido baixo. Houve diferença estatística apenas para o parâmetro de interação do substrato com o método de quebra de dormência, onde o substrato que se destacou foi o esterco + composto em interação com a embebição em água por 12 horas. Na literatura não se tem muitos trabalhos envolvendo esta espécie, necessitando se realizar mais pesquisas envolvendo está espécie, visto que encontra-se em risco de extinção.