A Educação Ambiental e a Sustentabilidade são armas essenciais na luta contra a crise ambiental determinada pelo modelo capitalista imposto à sociedade. É através dessa postura exploratória e consumista que podemos constatar que a ação antrópica culmina para uma autodestruição, uma vez que esse homem está inserido no Meio Ambiente natural ou já modificado e consequentemente sofre diretamente com os danos e impactos provocados ao planeta. A relação homem-natureza adentra numa revolução histórico-social com impactos catastróficos muitas vezes irreversíveis aos biomas existentes na Terra. O ambiente escolar que é o cerne da Educação Formal deve oportunizar ao estudante um despertar para preservação do planeta, dos ecossistemas e consequentemente manterem um planeta habitável para as gerações vindouras. É dessa forma que despertamos para os anseios do bioma Caatinga, que se caracteriza num ecossistema único e com graves problemas socioambientais. Sendo assim, este estudo buscou analisar a concepção do bioma Caatinga através da Educação Ambiental e da Sustentabilidade por professores de uma escola pública do semiárido pernambucano. Para isso procurou compreender a prática pedagógica por meio da entrevista semiestruturada verificando a importância do docente ao utilizar interdisciplinarmente temas transversais como Meio Ambiente e Sustentabilidade diretamente em sua práxis direcionada especificadamente ao bioma Caatinga. A pesquisa é de natureza qualitativa e através da análise do discurso dos professores concluímos que, apesar da Educação Ambiental centrar-se no tema transversal Meio Ambiente e na Sustentabilidade contatou-se na realidade que estes conceitos estão muito distantes da prática pedagógica trabalhada na escola pública localizada no semiárido pernambucano.