Introdução: A população idosa sofre bastante dificuldade de sobrevivência hoje em dia, devido principalmente aos processos fisiológicos característicos do envelhecimento. A memória é um dos pontos de mais queixas entre a terceira idade, portanto tornam-se viáveis estudos como este, que tem objetivo de observar o grau de comprometimento da memória de curto prazo em uma pessoa idosa. Método: Para realização desta pesquisa foi utilizada uma entrevista semi estruturada contendo seis perguntas que avaliavam o comprometimento da memória de curto prazo em um idoso de 89 anos do sexo masculino. Resultados e discussão: foi observado um déficit de memória de curto prazo no participante, pois na maioria das respostas ele demonstra não conseguir evocar informações adquiridas há pouco tempo, esquecendo de números, nomes e palavras. Em algumas respostas o participante relatou que para lembrar de coisas do dia a dia (dar recados, horário de tomar remédios) é necessário alguns lembretes. Podemos observar que a memória de curto prazo é realmente um problema que afeta a população idosa, onde informações recentes são perdidas com grande facilidade e com essa dificuldade o idoso diminui sua qualidade de vida e passa a criar pensamentos de inutilidade para consigo mesmo. Conclusão: Podemos verificar uma relação entre os dois constructos: memória de curto prazo e envelhecimento, onde há um decréscimo deste tipo de memória do idoso. Novas pesquisas devem ser realizadas sobre o tema para a obtenção de mais conhecimento e um melhor entendimento sobre essa relação, como também através de outros métodos e com amostra maior.