O artigo mostra a importância do estudo sobre os direitos humanos, bem como o qual importante é que ele esteja presente nas atividades diárias, principalmente quando se trata de pessoas portadoras de necessidades especiais. Em especial quando tratamos destes direitos na educação. Um dos obstáculos enfrentados para a promoção da garantia do direito à educação é o oferecimento de uma educação de qualidade à crianças e adolescentes portadoras de alguma necessidade especial. A dificuldade na oferta da uma educação inclusiva de qualidade não diz respeito apenas a falta de investimento governamental, mas, principalmente na quebra de uma construção histórica alicerçada em preconceito e que vem sendo desconstruída ao longo dos anos. Nos deparamos frequentemente com professores que não valorizam as particularidades e necessidades de cada aluno. Não é apenas as crianças portadoras de necessidades especiais que precisam de uma atenção individualizada, mais toda criança que está inserida dentro de uma sala de aula, dentro do contexto escolar, que possui suas individualidades e particularidades próprias. Para a realização deste artigo, foi feita uma pesquisa qualitativa e analítica através de documentos como Carta Magna de 1988, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146), Declaração de Salamanca (1994), bem como os autores PLETSCH (2009), ARANHA (2003) e PLAISANCE (2010). A partir daí pudemos analisar e observar pontos que estão pelo menos sendo tentado a serem executados no contexto escolar e outras que estão longe de que aconteça. Pudemos perceber também que para que realmente ocorra está tão sonhada inclusão é necessário a participação da família. Além de compreendermos através dos estudos realizados a importância de que a educação inclusiva desde os primeiros anos escolares é fundamental, pois é nesta fase que a criança se encontra em formação da sua personalidade e que esta educação permita a desconstrução do preconceitos.