O presente trabalho trata-se de estudo de caso, realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Francisca Martiniano da Rocha, localizada no município de Lagoa Seca, cidade interiorana do estado da Paraíba. A metodologia adotada para esse estudo foi à qualitativa. As regras escolares são representadas como instrumento para “estabelecer” a ordem no ambiente escolar. Nessa perspectiva, as regras escolares definem quais as condutas e posturas que devem ser, por uma rotina repetitiva, inculcadas nos/as alunos/as. O Objetivo da presente pesquisa é analisar no cotidiano escolar quais são as representações dos discentes sobre as regras escolares. Nesse sentido, o conceito de representação social apresenta-se como possibilidade para entender a complexidade da representação/ação, dos discentes no cotidiano escolar a fim de perceber as ações sociais, desse grupo, diante das limitações proposta pelas regras da escola pesquisada. A representação acontece não tão somente quanto ao objeto, mas o sujeito, que também representada, no caso desse estudo, os alunos não apenas, representam sua compreensão das regras escolas, eles se auto representam nelas e/ou fora dos padrões por elas estabelecido. Nessa perspectiva, as representações não podem ser percebidas com sujeitos puros, e nem tão pouco com objetos neutros, ambos se relacionam e tem suas intencionalidades. Identificou-se, a partir dos dados obtidos, que os/as alunos/as não concordam com as regras escolares, evidenciamos também que as sociabilidades dos alunos/as com as regras escolas são dotadas de significados, não práticas e/ou escolhas aleatórias, os alunos/as agem atribuindo uma representação própria daquilo que lhes são designados. Nas falas dos alunos, se podem extrair nitidamente elementos de assertividade nas condutas ditas como “inadequadas” à ordem escolar. Os alunos/as reinterpretam as regras escolares e os “reproduzem” de uma maneira própria.