A ENFERMAGEM NO CUIDADO AO IDOSO COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA.
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Estudos sobre IU em idosos revelam uma prevalência significativa de 10% a 20% naqueles que vivem em comunidade, 19% a 35% em hospitalizados e valores em torno de 50% entre aqueles asilados em instituições de longa permanência (ILP). A incontinência urinária é relativamente frequente em idosos, causada por fatores que abrangem deficiência físicas e cognitivas, inflamações no trato urinário, estados de estresse ou uso de medicamentos gerando alterações no controle miccional. A ação da enfermagem é, portanto, fundamental para amenizar os transtornos ocasionados por esse quadro, de forma a garantir a prevenção e promoção à saúde do idoso. OBJETIVO: Elucidar a conduta da enfermagem no cuidado ao idoso com incontinência urinária. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, realizado no primeiro trimestre de 2013 a partir das bases de dados online LILACS e MEDLINE, acessadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde Pública (BVS). Foram utilizados os descritores: Enfermagem, Incontinência Urinária e Idosos. Foram utilizados como critérios de inclusão: Artigos em português e inglês, disponibilizados na integra, e publicados entre 2007 e 2013. RESULTADOS: A conduta da enfermagem em idosos com IU é identificar precisamente e com antecedência esse quadro, planejar as estratégias de intervenção, aplicá-las e avaliar os resultados. A incontinência urinaria é um sintoma e não uma doença,desta forma, o enfermeiro deve agir diretamente na prevenção de novos casos de incontinência, melhorando as condições dos idosos incontinentes através de cuidados básicos de higiene, na educação para o controle miccional e na prevenção de lesões no períneo, favorecendo um ambiente adequado, para manter a continência, conservando o idoso seco e evitando outras complicações. Dentro da função de educador, cabe à enfermagem atuar na orientação de idosos e seus cuidadores, quanto aos cuidados necessários para a convivência com o mínimo de danos e a melhora na qualidade de vida daqueles atingidos por esse transtorno. CONCLUSÃO: A IU é um transtorno real e prevalente, que merece atenção e cuidados direcionados dos profissionais de saúde envolvidos na atenção aos idosos. Nesse contexto, não existe uma fórmula secreta que sirva para todos que sofrem do problema de incontinência. Prestar assistência de enfermagem a idosos com essa ou outras problemáticas, é uma habilidade complexa que requer o uso de capacidades, competências e atitudes, adaptadas a cada pessoa. Sendo assim, uma assistência de enfermagem direcionada e sistematizada é a saída para um cuidado direcionado que vise recuperar a confiança e o respeito necessários do idoso com IU, indispensáveis para a recuperação de sua dignidade." 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