O processo de envelhecimento configura-se como um fenômeno universal nos tempos atuais. Em resposta a dinamicidade deste processo, tornou-se necessário uma atenção qualificada, despontando desta forma a criação de marcos históricos e legal na defesa desta população. Frente ao contexto, o presente estudo objetivou identificar os desafios apontados por estes para implementação das ações de autocuidado. Caracteriza-se como estudo exploratório de natureza qualitativa, com caráter descritivo, desenvolvido no município de Cariús, Ceará, Brasil, tendo como cenário as Unidades de saúde localizadas no referido município. Foram 15 idosos os sujeitos da pesquisa. Utilizou-se como técnica para coleta do material empírico a entrevista semiestruturada. Para organização do material empírico, seguiram-se os passos da análise temática, de acordo com Minayo (2009). Evidenciou-se que os idosos consideram as ações de autocuidado muito difíceis de serem implementadas, ressaltando a dieta a parte mais complicada do tratamento, uma vez que é necessário mudanças no estilo de vida. Os idosos ainda apontaram que sofrem quanto a essa mudança, uma vez que ou não tem condições socioeconômicas ou não se sentem bem com a nova alimentação. Frente a esses resultados, ressalta-se que embora a adesão ao tratamento seja essencial para o controle do diabetes, a dieta atua como fator contribuinte no controle metabólico evitando o aparecimento de complicações. Ao mudar seus hábitos repentinamente e de forma drástica, acarreta prejuízos à vida e traz danos psicológicos. Diante disso, surge a necessidade da educação em saúde como um instrumento muito importante para os pacientes diabéticos, por estar ligado a estratégias para que o indivíduo possa compreender da melhor forma possível às limitações impostas pela doença e aplicar essas ações na prática cotidiana.