RESUMO
O pedagogo que atua em ambiente prisional enfrenta diariamente inúmeras dificuldades, desde material e humana, material quando pela natureza do local muitas vezes é necessário adaptações ou mesmo subtração por conta da segurança, dificultando ou mesmo inviabilizando alguns projetos didáticos, devemos considerar também a população em geral que manifestam seu preconceito e resistência sempre que se trata de assistência ao preso, como bem descreve Hora, 2009, p.47quando afirma que “há um certo constrangimento ao falar sobre o tema, porque a ultima coisa que o conjunto da população quer ouvir é a defesa dos direitos de quem feriu todos os direitos humanos”.
Freire (2001, p.35) acredita que através do trabalho do educador trabalhando com a realidade e utilizando alguns métodos é possível fazer com que esses ‘oprimidos’ revelem a realidade que está inserida. Devemos, então criar meios de compreensão de realidades políticas históricas que deem origem a possibilidades de mudanças
Como em todo ambiente educacional, em que cada indivíduo é único, e com os encarcerados não seria diferente, dessa forma para obter o máximo de sucesso na realização da assistência educacional, optamos por personalizar o ensino dos presos, que apesar de ser uma tendência mundial nova, ela já é desenvolvida há tempos com outras nomenclaturas.
O trabalho do Pedagogo na (PFMOS) tem sido de conquistas e de vanguarda, a partir de muita dedicação para cumprir, não somente os preceitos legais e normativos e as metodologias educacionais, mas principalmente para resgatar os apenados que cumprem penas em regime fechado, pois, o Estado brasileiro lhes retira o direito de ir e vir, não o seu direito a cidadania e a educação. Somente através da educação, será possível resgatar os internos do sistema carcerário no Brasil. A experiência inovadora da (PFMOS) é um modelo a ser observado, pois viabilizar o ingresso de internos em cursos técnicos, superior.
A educação dentro do sistema penitenciário necessita de mudanças em vários sentidos, dentro e fora de seus muros, assegurando a este espaço uma educação regular superando a educação de projetos que não garante regularidade e continuidade a esta ação, condenando o Pedagogo a viver uma constante repetitiva e interminável busca todos os anos de atividades formais para serem desenvolvidas nestes espaços. Através de efetivação de políticas educacionais voltadas para a pessoal privada de liberdade que atendam a especificidade deste contexto avanços considerados podem ser conquistados através da articulação entre Ministério da Educação (MEC), Ministério da Justiça e Secretarias de Educação, buscando alinhar e efetivar projetos educacionais para o sistema. prisional.
Palavras-chave: Penitenciária Federal, Assistência Educacional e Pedagogo.