Este trabalho se configura como proposta de conclusão de um dos Componentes Curriculares do Mestrado em Educação Contemporânea da UFPE-CAA, tendo como objetivo discutir a vigência da Educação Popular sob a ótica dos estudos pós-coloniais que preconiza as práticas educativas movidas pelas populações nativas e excluídas. Baseamo-nos em alguns teóricos da Educação Popular e dos Estudos Pós-Coloniais Latino-americanos, segundo seus respectivos expoentes: Paulo Freire, 1979, 2007; Carlos Rodrigues Brandão, 2012; Miguel Arroyo, 2012; Aníbal Quijano, 2005; Walter Mignolo, 2008. À luz desses téoricos seguem-se algumas chaves interpretativas para a compreensão de Educação Popular bem como dos estudos Pós-Coloniais na América Latina. Por se tratar de um trabalho com vistas à disciplina do Programa, escolhemos a pesquisa bibliográfica, a qual destaca as teorias de cunho pedagógico e epistemológico das práticas educativas, açulando uma altercação relacional entre educação popular, democrática e libertadora e a contribuição das releituras da história sociocultural e da construção de saberes, trazidas sob a envergadura da decolonização do ser, do saber e do poder. Os dados levantados evidenciam a possibilidade de uma prática educativa decolonial construída pelos seus próprios sujeitos (educando/as e educadores/as) com intuito de fortalecer os processos de emancipação, conscientização e empoderamento de homens e mulheres em relação nos níveis micro e macro.