O câncer de próstata é o segundo tipo mais prevalente entre a população masculina, acometendo geralmente homens com idade igual ou acima de 65 anos, sendo por este motivo considerado o câncer da terceira idade. Objetiva-se com este estudo identificar de que forma os aspectos culturais influenciam na detecção precoce do câncer de próstata e sinalizar algumas sugestões para superação de possíveis limitações encontradas. Trata-se de uma revisão da literatura, de caráter descritivo e abordagem qualitativa. Foram utilizados materiais disponibilizados pelo Ministério da Saúde e artigos científicos oriundos das bases de dados online: LILACS, MEDLINE E SCIELO, através de pesquisas realizadas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) durante o período de abril a maio de 2016. Os homens em suas variáveis culturais possuem dificuldades em reconhecer suas necessidades, devido ao pensamento ilusório que rejeita a possibilidade de adoecer. O medo associado à falta de conhecimento dos homens a respeito do câncer de próstata dificulta o diagnóstico precoce e aumentam os preconceitos e os tabus existentes em relação ao Exame Digital Retal (EDR), possibilitando o avanço considerável da doença. Faz-se necessário a realização de ações que aproximem o homem à Atenção Primária à Saúde (APS), para que assim, haja uma maior adesão aos programas de promoção à saúde e detecção precoce de agravos, no sentido de orientá-los sobre os fatores de risco e medidas de prevenção relativas ao câncer de próstata, além de identificar a presença ou não desses fatores e buscar sinais e sintomas que possam indicar alterações relacionadas.