A Reforma na Psiquiatria está em pleno processo no Brasil e exige mudanças socioculturais profundas e de longo prazo. Trata-se de rupturas que fazem parte da formação e da concepção do SUS à medida que propõe um conjunto de transformações relacionadas aos modos de cuidar da saúde humana. Este trabalho objetiva compreender a atuação dos profissionais da psicologia dentro do atual modelo de atenção em Saúde Mental (SM). Foi realizado um estudo qualitativo, com a utilização da técnica de entrevistas semi-estruturada, com 05 psicólogos/as do CAPS AD, de um município paraibano. Enquanto método de análise empregou-se a análise temática. Os resultados apontam que: Os CAPS precisam funcionar de forma articulada com a rede de serviços de saúde, assumindo um papel estratégico nessa articulação e no constante tecer da rede. Esses espaços de discussões vêm a favorecer e contribuir com a produção científica em Psicologia, de modo a fortalecer uma práxis contextualizada com as questões que persistem no mundo atual. Os CAPS não dão conta da SM, por isso a Atenção Básica deveria entrar para ampliar a cobertura em SM. Sabe-se que o CAPS ocupa um lugar estratégico, de reordenar a SM no território. Contudo, percebe-se a importância de se trabalhar no território, não se limitando ao espaço físico do CAPS. Ademais, é essencial a articulação com a rede de saúde como um todo e com a comunidade, desempenhando uma assistência integral; Possibilitando a troca de saberes e de experiências, além do assessoramento às unidades básicas de saúde.