Resumo: Os objetivos foram: identificar nas literaturas quais as principais queixas dos profissionais enfermeiros das Unidades de Terapia Intensiva ao lidar com a morte de seus pacientes e qual a assistência que recebem no enfrentamento desse luto. Método: Metodologicamente realizou-se uma pesquisa exploratória de revisão bibliográfica enfocando a problematização a partir de livros, revistas e artigos publicados, na Biblioteca Virtual da Saúde (MEDLINE/BVS), SCIELO ((Scientific Eletronic Liberary, OnlineBiblioteca eletrônica científica on-line), Literatura Latino-Americana em ciências da Saúde (LILACS). Utilizando dos respectivos descritores morte, enfermagem, unidade de terapia intensiva, assim como, dos critérios de inclusão e exclusão foi possível obter uma amostra de 23 artigos dos quais selecionamos o total de 7 artigos. Resultados: Verificou-se que os profissionais de enfermagem que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva, ao lidarem com o enfrentamento da morte de seus pacientes, trazem para si um sentimento por vezes de pesar, angustia, tristeza, impotência e que levam muitos a desenvolverem estresse, quando a morte é enfrentada com indiferença, é uma forma de defesa do profissional, com o intuito de si manterem são, pois além de não estarem preparados para o enfrentamento do luto, muitos ainda enfrentam longas jornadas de trabalho. Conclusão: Estes profissionais referem a importância da disponibilização de ambientes adequados que possibilitando o enfrentamento do sofrimento psíquico, evitando doenças ocupacionais, sendo imprescindível que haja reconhecimento profissional, ambientes estes, para discussão entre os vários profissionais envolvidos, o que pode favorecer o conhecimento de todos sobre o trabalho desenvolvido e avaliação de alcance de resultados.