As plantas medicinais e seus produtos, a exemplo dos óleos essenciais possuem uma grande importância industrial e é empregada principalmente nas indústrias de cosméticos, perfumaria, alimentícia e farmacêutica. Tendo em vista que é importante o controle de qualidade para o uso de plantas medicinais recomendadas nas Farmacopeias, Códigos oficinais e na RDC nº 67/ANVISA/2007, como também nas literaturas científicas da área, objetivando a identificação botânica avaliando a pureza do material, a aparência, cor, odor, sabor, caracterização dos constituintes químicos da espécie e doseamento destes constituintes, principalmente aqueles responsáveis pela atividade biológica. A produção de medicamentos à base de plantas medicinais, apresenta-se como um modelo ecologicamente correto, eficaz e menos agressivo ao meio ambiente e aos homens, contribuindo para uma melhor qualidade de vida, conforme estabelece a Carta Europeia do Ambiente e da Saúde, publicada pela OMS em 1989. Para garantir a qualidade e segurança dos produtos manipulados fitoterápicos, existe uma regulamentação da ANVISA a RDC 67/07, que fixa os requisitos mínimos exigidos para a manipulação, fracionamento, conservação, transporte, dispensação de preparações magistrais e oficinais, alopáticas e homeopáticas. O controle de qualidade é um conjunto de operações (planejamento, coordenação e execução), esses fatores são igualmente importantes e necessários a organização e o constante controle do farmacêutico sobre as técnicas de preparo, matérias-primas, equipamentos e instrumentos utilizados, condições de materiais e recursos empregados na preparação dos produtos magistrais em todas as suas fases.