Não é muito difícil encontrar relatos sobre a má assistência de enfermagem principalmente nos hospitais públicos brasileiros, essa má conduta se dá muitas vezes pela falta de empatia e humanização por parte do profissional. A fim de evitar a formação de enfermeiros tecnicistas esses temas tem sido alvo de bastantes discussões nas universidades, pois é importante formar cada vez mais discentes com a sensibilidade de se colocar no lugar do outro e entender que oferecer assistência vai além de tratar a enfermidade, mas entender o paciente de forma integral. O grande aliado da efetiva assistência é a comunicação, é a partir da conversa que se inicia a relação enfermeiro-paciente que se estende desde o primeiro contato até o fim da assistência, seja ela de curta ou de longa duração. A comunicação vai subsidiar a relação, garantir a aproximação e a confiança, todo esse contexto vai permitir que o enfermeiro descubra até as necessidades mais ocultas do paciente e consequentemente um atendimento mais bem sucedido, dinâmico e interativo. O presente relato busca demonstrar a importância do desenvolvimento da prática comunicativa junto a empatia e a humanização ainda na graduação em enfermagem, a partir de experiências vivenciadas pelos próprios discentes.