Introdução: Recentemente, a realidade virtual tem sido proposta como uma nova modalidade terapêutica, que pode contribuir para a reabilitação de pacientes neurológicos, pois pode proporcionar interação, motivação e prazer na prática de exercícios específicos, para diversas finalidades. Essa experiência virtual estimula a participação ativa do paciente, mesmo com incapacidade física e cognitiva. O paciente obtém as informações online sobre o seu desempenho, bem como as consequências de sua prática, ou seja, um bioofeesback sensorial instantâneo, que pode contribuir para a aprendizagem. Objetivo:Essas novas modalidades terapêuticas tem objetivo de potencializar a reabilitação e minimizar as deficiências funcionais de pacientes pós-transtornos neurológicos com a utilização da realidade virtual como ferramenta fundamental para tais ganhos terapêuticos e funcionais. Materiais e métodos:Realizou-se uma revisão sistemática, a partir de artigos publicados nas bases de dados eletrônicas BIREME, SciElo, e Lilacs. O levantamento dos dados foi realizado no período de setembro a outubro de 2015, usando os descritores: game terapia, reabilitação, acidente vascular cerebral, doença de Parkinson, esquistossomose, paralisia cerebral. Resultados e discussões:Foram encontrados quarenta artigos científicos, que foram submetidos à criteriosa análise. Após realização desta análise restaram oito artigos. Esses oito selecionados foram avaliados quanto à qualidade da metodologia, tipo de estudo, quantidade de participantes, tipo de intervenção, resultados e conclusão quanto ao uso da reabilitação por realidade virtual nas referidas doenças neurológicas. Conclusão: Diante do exposto, conclui-se que a utilização da realidade virtual como modalidade terapêutica apresenta resultados eficazes no tratamento de comprometimentos motores de patologias neurológicas, desde que considerados aspectos como a duração, frequência e tipos de jogos utilizados durante o tratamento.