O presente estudo versa sobre a luta das mulheres trabalhadoras rurais, consubstanciada na força e união das mulheres campesinas, que lutam por igualdade, dignidade, participação para exercerem a cidadania propalada na Constituição brasileira. O artigo evidencia que os direitos das mulheres são negados, apresentando breve discurso sobre a vida e a morte da camponesa paraibana Margarida Maria Alves, na luta empreendida por justiça laboral, historicamente marcada pelo patriarcalismo, questionando os rumos das mulheres trabalhadoras rurais. Evidencia-se a Marcha das Margaridas como importante marco na luta pelo gozo dos direitos dessas mulheres. O artigo é construído à luz da pesquisa qualitativa, corroborada pelo método dedutivo, com pesquisa bibliográfica para o alcance dos resultados.