La Movida Madrileña, foi um movimento artístico que surgiu na Espanha, pós morte e fim da ditadura do Francisco Franco. Este movimento foi um grito de liberdade dos jovens espanhóis, fundamentado na ruptura de paradigmas conversadores a favor da música, da rua e da sexualidade. Muitos de seus representantes usavam sua arte e seus corpos como, mesmo que inconscientemente, ferramenta de transgressão social. Tornando um discurso que deveria ser antipolítico, em um discurso político e de resistência daqueles que foram sempre marginais na sociedade, os gays, lésbicas e trans*. Através de teóricos como HIDALGO (2009) e NAHARRO(2012), além de estudiosos como FOUCALT (1979) pretendemos analisar o discurso deste movimento madrilenho e discutir a respeito do papel da sexualidade e do gênero como fator inerente do lema da Movida Madrileña.