Apesar de muitas mudanças ter ocorrido na educação, o ensino de biologia, em muitos casos, vem sendo desenvolvido de forma ainda tradicional, onde se priorizam os livros didáticos e as aulas expositivas. O ensino de genética possui terminologias complexas, cujo os temas requerem formação e atualização constante do professor para que possa desencadear discussões que propiciem a formação crítica e transformadora do meio social em que o indivíduo está inserido. Diante disso, este estudo investigar a prática pedagógica do professor de Biologia do Ensino Médio na abordagem do conteúdo genética, bem como suas consequências no processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa realizada é de cunho qualitativo, onde houve aplicação de questionários semiestruturados com professores de biologia da rede estadual de ensino do município de Chapadinha-MA e analisadas as respostas a luz do referencial teórico subsidiado nesta pesquisa. Pode-se perceber que apesar dos professores utilizarem diferentes recursos didáticos pedagógicos em sala de aula, e usarem analogias em suas aulas que contribuem no processo de construção e apropriação de conhecimento, os alunos não atingem os objetivos planejados com as metodologias utilizadas pelos professores, e não desenvolvem pensamento crítico e transformador do seu meio social em que está inserido. É necessário o professor repensar no ensino em que está sendo desenvolvido, e a partir de uma autorreflexão busque novos mecanismos de recriar, reestruturar e transformar sua prática de forma a desenvolver competências e habilidades e a formação crítica do aluno como ser ativo na sociedade e a obter uma aprendizagem significativa.