Os sentimentos confusos em relação à vivência da sexualidade nos adolescentes acontece no período de transição entre a infância e a vida adulta, fase de profunda mudanças físicas, psicológicas e sociais. O objetivo deste trabalho buscou conhecer a percepção que os alunos do ensino médio da Escola Estadual Professor José Gomes possuem a respeito das doenças sexualmente transmissíveis (DST). A metodologia foi um estudo descritivo de abordagem qualitativo/quantitativo com uma amostragem de 51 estudantes em agosto de 2015. Os dados foram coletados após apresentarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por meio de entrevista semiestruturada com aplicação de um questionário previamente elaborado com perguntas objetivas relacionada ao conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis e formas de aquisição de informações sobre doenças sexualmente transmissíveis. A análise dos dados foi realizado no programa LibreOfficer Calc. Os dados mostram que a maioria dos alunos tem os meios de comunicação (82,35%) como principal fonte de informação sobre sexualidade, seguida da escola (56,86%), amigos (35,29%) e 17,65% dos alunos buscam as equipes de saúde para obter esse tipo de informação. Os meios de transmissão de DST, 94,12% dos alunos responderam que se dava por meio de relações sexuais. 98,04% dos estudantes apontaram os preservativos como principal forma de prevenção das DST. Em relação ao conhecimento no que diz respeito as DST mais conhecidas, ficou claro que a AIDS era conhecida por quase todos que responderam essa questão (82,35%). Sobre a quem eles recorreriam caso se descobrissem com alguma DST, 88,24% dos alunos responderam a Unidade Básica de Saúde. Concluímos que os alunos do ensino médio têm um conhecimento razoável sobre a DST. Portanto foi importante abordagem do tema DST na escola, auxiliou os alunos a construir um ponto de auto-conhecimento por meio de reflexão sobre a sexualidade e alertar-los sobre os riscos e os métodos para prevenção das mesmas.