A história do Brasil é marcada por muitos acontecimentos e lutas em busca de melhores condições de vida para as classes menos favorecidas. Após muitos anos em busca do reconhecimento histórico na construção de nosso país, a comunidade negra começou a alcançar este reconhecimento: trata-se da Lei 10.639/03 que complementa a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, na obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas instituições de ensino. A base teórica da pesquisa foi FELIPE et al (2010); Daxenberger e Sá Sobrinho (2014); SILVA, et al, (2011); JESUS (2011); TEIXEIRA (2009). Esta pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa-ação, a qual foi realizada durante o período de estudos na graduação de estudantes de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, no campus II, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na cidade de Areia. Este período de estudos, especificamente, se deu durante a disciplina oferecida como obrigatória na matriz curricular, sob nome de “Educação para Relações Étnico-raciais”, com carga horária de 60 horas. Foram 57 participantes, os quais deveriam ter estudo sobre a temática em debate, pois todos frequentaram a educação básica durante os primeiros doze anos de implementação da Lei 10.630/03. Os questionários semiestruturado, a observação participante e registros de dados de observação foram os instrumentos de pesquisa. O objetivo de pesquisa foi analisar o nível de conhecimento dos participantes sobre as Relações Étnico-raciais durante sua formação na educação básica e como vem sendo trabalhado os conteúdos propostos pela Lei 10.639/03.