Neste artigo pretendemos relatar as experiências pedagógicas adquiridas na UAMA (Universidade Aberta à Maturidade) na UEPB, como estagiária da disciplina História, Memória e Atualidades. O objetivo é problematizar algumas questões acerca dos modos de envelhecer na cidade de Campina Grande. Pensar como são representadas as identidades articuladas às memórias dessas pessoas com mais de 60 anos de idade, ou seja, a partir de suas as experiências dentro do ambiente universitário e das atividades propostas nas aulas. Relatar o compartilhamento de ideias e diálogos nos debates propostos e perceber como esses homens e mulheres constroem e articulam do ponto de vista da história relações entre o presente e o passado, quando compartilham suas memórias, sejam elas individuais ou coletivas. A justificativa para este trabalho se insere no sentido de trazer à discussão a possibilidade de pensar a prática pedagógica a partir de outras perspectivas, de outro público, pessoas com mais de 60 anos, dentro de uma sala de aula heterogênea, no sentido da formação, com o objetivo de pensá-los como sujeitos que através da educação, assegurados pelos artigos 20 a 25 do Estatuto do Idoso (lei nº 10741/2003), conseguem burlar a invisibilidade social imposta pela sociedade capitalista através da educação e na busca de um envelhecimento ativo e da reinserção social.