Este artigo lança-se ao objetivo de discutir o conceito de povo e saber tradicional utilizando-se como referências de base os trabalhos de Manuela Carneiro da Cunha, Juracy Marques e Sônia Alexandra de Barros R. Nunes Nobre. Em seguida o trabalho parte para outro desafio, buscando, a partir das leituras vivenciadas e da visualização do filme Eu maior e de uma reportagem com o médico Brasileiro Dráuzio Varela realizar uma das mais difíceis e uma talvez das mais belas discussões que é a da tentativa de responder o que é saber sensível. O trabalho é um convite para refletirmos sobre o autoconhecimento e felicidade a partir do cotidiano dos povos tradicionais, dos seus saberes e da relação destes com a ciência.