Devido ao expressivo aumento do número de idosos na população e a consequente visibilidade alcançada pela velhice, a partir da década de 1990, observou-se a criação de espaços voltados exclusivamente para a reunião de pessoas idosas, como os grupos de convivência, as associações de aposentados, as escolas abertas e as Universidades da Terceira Idade. Esses espaços vem sendo chamados de maneira genérica, mas sem ser desconhecida a diferença entre eles, de programas para a terceira idade. O elemento fundamental na reunião dos participantes nesses programas é a idade cronológica, que define tanto a reunião quanto as práticas desenvolvidas. As Universidades da Terceira Idade tem como objetivo principal rever os estereótipos e preconceitos associados ao envelhecimento, promover a auto-estima e o resgate da cidadania, incentivar a autonomia, a independência, a autoexpressão e a reinserção social em busca de um envelhecimento bem-sucedido. O presente estudo teve como objetivo conhecer através da literatura, o quanto a criação das Universidades da Terceira Idade contribuem para o bem-estar individual e social do idoso, melhorando sua auto-estima. Metodologicamente a pesquisa compreendeu-se de uma revisão integrativa da literatura, com a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um determinado tema ou assunto, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo assim para a compreensão completa do tema a ser estudado. Para tanto, realizou-se uma busca de artigos publicados em periódicos nacionais nas seguintes Bases de Dados: SCIELO, MEDLINE/BVS, e LILACS, através da combinação dos descritores idoso, envelhecimento, motivação e universidade. Como um dos resultados do estudo verificou-se que entre as atividades oferecidas para os idosos, as universidades da terceira idade destacam-se como programas de educação permanente de caráter universitário e multidisciplinar, que tem como pressuposto a noção de que a atividade promove a saúde, o bem-estar psicológico e social e a cidadania das pessoas idosas.