Pé Diabético é o termo empregado para nomear as diversas alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos pés e nos membros inferiores dos diabéticos. Essa situação pode acarretar grandes prejuízos, desde restrições em suas atividades cotidianas e profissionais, baixa autoestima, danos psicológicos, necessidade maior do apoio dos familiares, até gastos financeiros com seu tratamento e hospitalizações. O objetivo deste trabalho é relatar a percepção dos integrantes do grupo amostral sobre a postura dos idosos frente aos cuidados e enfrentamentos diante da possibilidade de um pé diabético. Foi realizado um estudo exploratório com abordagem qualitativa, com uma amostra de três alunos de graduação, integrantes do projeto de Extensão Atenção a Hipertensos e Diabéticos em uma Unidade de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Os depoimentos foram analisados a partir da leitura flutuante dos relatos e agrupados por tópicos. Nos discursos os acadêmicos demonstram a importância da articulação entre a teoria e prática para uma formação profissional enriquecedora, corresponsável, à medida que remodela a assistência tradicional e humaniza as relações entre usuários, profissionais e estudantes. Foi observado também que os cuidados não devem ser ministrados como técnicas isoladas, mas engajados numa relação de estar-com-o-outro de forma autêntica, considerando a singularidade de cada pessoa doente.