MACÊDO, Thaíse Soares et al.. Limitações do idoso e o papel do cuidador. Anais IV CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/12514>. Acesso em: 22/11/2024 15:58
Introdução: A maioria dos idosos dependente de cuidados é composta por viúvos há mais ou menos 10 anos, na sua totalidade, apresentam alterações na memória, muitos deles não se lembram do cuidador como membro da sua família, principalmente quando este é seu filho ou filha. O cuidador tem a clara percepção do que deixou e deixa de fazer na sua vida particular, profissional e social em função do cuidado ao idoso. O cuidador é a pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, cuida do idoso no exercício de suas atividades diárias, tais como alimentação, higiene pessoal, medicação de rotina, acompanhamento aos serviços de saúde, excluídas as técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas, particularmente na área da Enfermagem. Objetivo: Analisar as limitações do idoso e o papel do cuidador. Metodologia: O presente estudo trata de uma revisão sistemática da literatura sobre o tema proposto, onde buscou-se trabalhos sobre a importância do cuidador no contexto da saúde do idoso, utilizando as bases de dados Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: Idoso, cuidadores e dependência. Foram feitas delimitações periódicas da qual foram selecionados os trabalhos datados de 2010 à 2015, no idioma português. Resultado e discussão: O envelhecimento, quando acompanhado por doenças crônicas e limitações físicas, cognitivas e sociais impõe às suas famílias questões nunca antes experimentadas na dinâmica das relações. Muitas vezes tal limitação funcional é progressiva, tornando-se impossível ao idoso realizar atividades simples da vida diária, como se alimentar, vestir-se ou até fazer sua higiene pessoal, bem como controlar suas eliminações fisiológicas, levando-o a uma debilidade física difícil de reverter pelos cuidadores, podendo ser necessário uma hospitalização. Assim, é maior a probabilidade da família incluir o idoso no seu seio familiar independentemente do tipo de relacionamento existente entre ambos. O cuidado é visto, muitas vezes, como um dom, que dignifica o cuidador e o faz sentir melhor. Conclusão: Diante desta realidade, cabe aos cuidadores serem mais atentos às necessidades e dependências dos mesmos, visando que eles têm uma maior vulnerabilidade de acometimentos à saúde, o que lhes impossibilita de realizar várias atividades sozinhas. Todo cuidado e atenção devem ser prestados sem a demonstração de peso, de obrigação, devendo ser realizado de forma que demonstre prazer, só assim seria facilitado ao idoso, um convívio sem culpa ou de peso para o restante da família.