O presente estudo objetivou analisar o déficit cognitivo de um grupo de idosos acometidos pela Doença de Alzheimer (DA), correlacionando-o com as seguintes variáveis sociodemográficas: sexo, escolaridade e estado civil. Utilizou-se como instrumentos, um questionário previamente elaborado e a escala Mini Exame do Estado Mental (MEEM). O delineamento foi quantitativo transversal por conveniência, com amostra não-probabilística de 23 indivíduos, com média de idade 79 anos (±7,75), de ambos os gêneros. Os resultados sugeriram que idosos do sexo masculino possuíram suas capacidades cognitivas melhor preservadas quando comparados ao sexo feminino. Além disso, aqueles idosos que tinham seu cônjuge vivo obtiveram melhor resultado no teste de cognição em relação aos idosos viúvos, apontando para a importância da presença de um companheiro no processo de envelhecimento. Quanto à escolaridade, o tempo de estudo não se mostrou como fator de proteção para o declínio cognitivo nos idosos acometidos pela DA. Ressaltou-se como fator limitante da pesquisa, o número baixo da amostra, todavia tal dado considerou-se justificável por se tratar de um público com diagnóstico demencial, o que acarretou disponibilidade de cuidadores ou acompanhantes que os transportassem até o local da pesquisa. Por fim, os resultados obtidos neste estudo, foram condizentes com a literatura, concluindo-se que as variáveis sociodemográficas utilizadas influenciaram na capacidade cognitiva de idosos.